GT do Sanduba de Chernobyl
>semana passada
>eu tava voltando do curso com um amigo
>acabou batendo a fome
>não havia nenhuma lanchonete conhecida por perto
>realizamos que teríamos que escolher uma aleatória msm
>entramos na primeira que vimos
>a lanchonete era meio acabada
>mas resolvi não julgar pela aparência
>sentamos e esperamos
>um tempo depois uma senhora um tanto quanto acima do peso apareceu
>tipo, uns 100 metros acima do peso
>ela tinha o martelo e a foice do comunismo tatuados no braço
>o que não fazia sentido analisando o porte físico dela
>mas não demos a foda
>''o que vão querer?'' ela disse chegando ja putassa
>era a dona da lanchonete
>pedimos dois sandubas
>ela saiu pra preparar
>por algum motivo eu tava com um pressentimento fudido
>dps de um tempo ela voltou e colocou os sanduíches na mesa
>subiu um cheiro de rola fedendo a queijo
>dps um cheiro de bct fedendo a peixe
>mas logo percebi que eram os dois sanduíches
>olhei pro meu parça
>ele tbm percebeu
>olhou pra mim com cara de judeu quando ouve que é hora do banho
>''não vão comer?'' a mulher disse olhando pra gente
>''claro..a gente vai'' meu amigo disse
>''ent come, quero ver'' ela falou
>não tinha saída
>ele deu um último olhar pra mim
>eu lhe asseguro irmão, o sol brilhará sobre nós outro dia
>levou o sanduíche até a boca e mastigou
>eu nunca achei que veria tortura ao vivo
>''delicioso'' ele forçou a fala dps de engolir
>''e vc?'' ela disse olhando pra mim
>''ah..é que eu queria um suco, esqueci de pedir'' falei no cagaço
>''esses burgueses'' ela disse pistola e saiu pra pegar o suco
>olhei pro meu amigo
>o cara tava pálido, ja devia ta morto por dentro
>''tenho que ir no banheiro'' ele disse e saiu
>eu tava fudido
>meu amigo tava morrendo de intoxicação alimentar no banheiro
>e o mamute comunista ia voltar a qualquer momento
>eu tinha duas opções
>enfiar o sanduíche no cu ou correr
>mas não pensei rápido
>a montanha voltou com meu suco
>felizmente ela so deixou o suco na mesa e saiu pra limpar o banheiro
>olhei pros lados desesperado
>avistei um mendigo passando na rua
>minha salvação
>peguei o sanduíche e fui até ele
>ofereci e ele quase me abraçou de tanta alegria
>não devia ser tão ruim assim
>e o cara nem ia ligar pro gosto
>fiz uma boa ação e me salvei
>mas nem tive tempo de me aliviar
>ouvi um grito da comunista vindo do banheiro
>lembrei que meu parça não havia voltado
>o corpo ja devia ta em decomposição
>corri disparado até la
>quando abri a porta vi a mulher horrorizada olhando pra dentro de umas das cabines
>comecei a ir até ela
>''o que aconte..MAS QUE PORRA'' olhei dentro da cabine
>meu amigo tava desmaiado no chão com o cu empinado sujo de bosta
>''FOI A MERDA DO SANDUÍCHE''
>''VOU LIGAR PRA AMBULÂNCIA'' falei
>''O QUE TEM DE ERRADO COM MEU SANDUÍCHE?'' ela gritou
>''NÃO SEI, OS INGREDIENTES DE CHERNOBYL TALVEZ?'' respondi
>''EU COMO TODO DIA E NUNCA FEZ ESTRAGO EM MIM SEU FILHO DA PUTA'' ela disse
>''NÃO DA PRA ESTRAGAR O QUE JA É ESTRAGADO PORRA''
>acho que eu não deveria ter falado isso
>ela ficou vermelhassa e veio me quebrar
>por sorte ouvimos outro grito vindo da rua
>''TEM UM MENDIGO MORTO AQUI''
>lembrei do mendigo que dei o sanduba
>caralho, o sanduíche dessa mulher seria uma arma química proibida na guerra
>''VAI DIZER QUE ISSO FOI MEU SANDUÍCHE TBM?'' ela gritou
>''FOI, EU DEI O MEU PRA ELE''
>''a quanto tempo você vende isso?'' perguntei
>''mto tempo, a maioria leva pra comer em casa''
>''ngm nunca voltou pra reclamar''
>é, acho meio difícil morto reclamar
>convenci ela a ligar pra ambulância e ir socorrer o mendigo
>fui socorrer meu parça
>dps de um tempo chegou duas ambulâncias e uma viatura da polícia
>realmente achavam que o mendigo tinha morrido
>a gorda comunista disse que foi coincidência os dois terem passado mal ali
>não falou do sanduíche
>e eu tbm não questionei, só queria ir embora
>''se ngm morreu vamos embora''
>''e prepara 7 sanduíches desse pra viajem''
>o policial apontou pro resto de sanduíche do meu amigo na mesa
>''olha senhor, acho que não é uma boa ideia...'' falei
>''te perguntei alguma coisa sequelado?'' ele falou
>praqueagredir.png
>se foda, não era problema meu
>entrei na ambulância com meu amigo desmaiado e fomos pro hospital
>no caminho fiquei escutando o rádio da ambulância
>até que começaram a falar de um acidente que tinha acabado de rolar
>'’viatura bate em poste e policiais ficam gravemente feridos''
>''foram encontrados 7 sanduíches na viatura''
>''dois ja mordidos''
>nem fodendo
>acho que pulei a parte do apocalipse na bíblia que falava do sanduíche comunista
>chegamos no hospital
>fiquei ouvindo as notícias
>dps de dois policiais, 3 paramédicos e uma prostituta infectada (não me pergunte como)
>a saga do sanduiche apocalíptico parecia ter acabado
>acabei conhecendo uma 9/10 no hospital, ela era enfermeira
>a gente conversou pra caralho
>pelo menos algo bom naquela merda toda
>meu amigo acabou acordando
>ele disse que eu poderia ir pra casa se eu quisesse
>falei que tava de boa, eu ia ficar
>em algum momento dormi na cadeira do corredor
>acordei com a enfermeira gostosa me balançando
>’’vc já ta aqui a 5 horas e não comeu nada’’
>’’pega, se não você que vai passar mal’’
>ela me deu algo na mão
>eu atordoado por ter acabado de acordar agradeci e mordi sem nem ver
>no começo não senti gosto de nada
>mas dps parecia que alguém com caganeira não conseguiu chegar no banheiro e cagou na minha boca
>engoli rápido pra não sentir mais
>senti algo dentro de mim apodrecendo
>’’o-oque você me deu?’’ perguntei
>’’um sanduiche, minha mãe faz pra lanchonete dela’’
>’’é tão bom que ngm nunca volta pra reclamar’’ ela disse
>’’mãe..?’’
>’’filha, trouxe seu lanche’’ ouvi uma voz no começo do corredor
>virei
>vi a gorda comunista se aproximando
>puta que pariu
>ela tava com uma bandeja com uns 5 sanduiches
>ela me avistou e parou
>’’Anderson, essa é minha mãe’’
>’’mãe, esse é o Anderson’’
>’’e olha, ela trouxe mais sanduiches’’
>’’pega mais um’’ a mina disse pegando um da bandeja e me dando
>olhei pra gorda, ela olhou pra mim
>sorriu
>percebi que não tinha acabado..
>so tava começando
>eu tava voltando do curso com um amigo
>acabou batendo a fome
>não havia nenhuma lanchonete conhecida por perto
>realizamos que teríamos que escolher uma aleatória msm
>entramos na primeira que vimos
>a lanchonete era meio acabada
>mas resolvi não julgar pela aparência
>sentamos e esperamos
>um tempo depois uma senhora um tanto quanto acima do peso apareceu
>tipo, uns 100 metros acima do peso
>ela tinha o martelo e a foice do comunismo tatuados no braço
>o que não fazia sentido analisando o porte físico dela
>mas não demos a foda
>''o que vão querer?'' ela disse chegando ja putassa
>era a dona da lanchonete
>pedimos dois sandubas
>ela saiu pra preparar
>por algum motivo eu tava com um pressentimento fudido
>dps de um tempo ela voltou e colocou os sanduíches na mesa
>subiu um cheiro de rola fedendo a queijo
>dps um cheiro de bct fedendo a peixe
>mas logo percebi que eram os dois sanduíches
>olhei pro meu parça
>ele tbm percebeu
>olhou pra mim com cara de judeu quando ouve que é hora do banho
>''não vão comer?'' a mulher disse olhando pra gente
>''claro..a gente vai'' meu amigo disse
>''ent come, quero ver'' ela falou
>não tinha saída
>ele deu um último olhar pra mim
>eu lhe asseguro irmão, o sol brilhará sobre nós outro dia
>levou o sanduíche até a boca e mastigou
>eu nunca achei que veria tortura ao vivo
>''delicioso'' ele forçou a fala dps de engolir
>''e vc?'' ela disse olhando pra mim
>''ah..é que eu queria um suco, esqueci de pedir'' falei no cagaço
>''esses burgueses'' ela disse pistola e saiu pra pegar o suco
>olhei pro meu amigo
>o cara tava pálido, ja devia ta morto por dentro
>''tenho que ir no banheiro'' ele disse e saiu
>eu tava fudido
>meu amigo tava morrendo de intoxicação alimentar no banheiro
>e o mamute comunista ia voltar a qualquer momento
>eu tinha duas opções
>enfiar o sanduíche no cu ou correr
>mas não pensei rápido
>a montanha voltou com meu suco
>felizmente ela so deixou o suco na mesa e saiu pra limpar o banheiro
>olhei pros lados desesperado
>avistei um mendigo passando na rua
>minha salvação
>peguei o sanduíche e fui até ele
>ofereci e ele quase me abraçou de tanta alegria
>não devia ser tão ruim assim
>e o cara nem ia ligar pro gosto
>fiz uma boa ação e me salvei
>mas nem tive tempo de me aliviar
>ouvi um grito da comunista vindo do banheiro
>lembrei que meu parça não havia voltado
>o corpo ja devia ta em decomposição
>corri disparado até la
>quando abri a porta vi a mulher horrorizada olhando pra dentro de umas das cabines
>comecei a ir até ela
>''o que aconte..MAS QUE PORRA'' olhei dentro da cabine
>meu amigo tava desmaiado no chão com o cu empinado sujo de bosta
>''FOI A MERDA DO SANDUÍCHE''
>''VOU LIGAR PRA AMBULÂNCIA'' falei
>''O QUE TEM DE ERRADO COM MEU SANDUÍCHE?'' ela gritou
>''NÃO SEI, OS INGREDIENTES DE CHERNOBYL TALVEZ?'' respondi
>''EU COMO TODO DIA E NUNCA FEZ ESTRAGO EM MIM SEU FILHO DA PUTA'' ela disse
>''NÃO DA PRA ESTRAGAR O QUE JA É ESTRAGADO PORRA''
>acho que eu não deveria ter falado isso
>ela ficou vermelhassa e veio me quebrar
>por sorte ouvimos outro grito vindo da rua
>''TEM UM MENDIGO MORTO AQUI''
>lembrei do mendigo que dei o sanduba
>caralho, o sanduíche dessa mulher seria uma arma química proibida na guerra
>''VAI DIZER QUE ISSO FOI MEU SANDUÍCHE TBM?'' ela gritou
>''FOI, EU DEI O MEU PRA ELE''
>''a quanto tempo você vende isso?'' perguntei
>''mto tempo, a maioria leva pra comer em casa''
>''ngm nunca voltou pra reclamar''
>é, acho meio difícil morto reclamar
>convenci ela a ligar pra ambulância e ir socorrer o mendigo
>fui socorrer meu parça
>dps de um tempo chegou duas ambulâncias e uma viatura da polícia
>realmente achavam que o mendigo tinha morrido
>a gorda comunista disse que foi coincidência os dois terem passado mal ali
>não falou do sanduíche
>e eu tbm não questionei, só queria ir embora
>''se ngm morreu vamos embora''
>''e prepara 7 sanduíches desse pra viajem''
>o policial apontou pro resto de sanduíche do meu amigo na mesa
>''olha senhor, acho que não é uma boa ideia...'' falei
>''te perguntei alguma coisa sequelado?'' ele falou
>praqueagredir.png
>se foda, não era problema meu
>entrei na ambulância com meu amigo desmaiado e fomos pro hospital
>no caminho fiquei escutando o rádio da ambulância
>até que começaram a falar de um acidente que tinha acabado de rolar
>'’viatura bate em poste e policiais ficam gravemente feridos''
>''foram encontrados 7 sanduíches na viatura''
>''dois ja mordidos''
>nem fodendo
>acho que pulei a parte do apocalipse na bíblia que falava do sanduíche comunista
>chegamos no hospital
>fiquei ouvindo as notícias
>dps de dois policiais, 3 paramédicos e uma prostituta infectada (não me pergunte como)
>a saga do sanduiche apocalíptico parecia ter acabado
>acabei conhecendo uma 9/10 no hospital, ela era enfermeira
>a gente conversou pra caralho
>pelo menos algo bom naquela merda toda
>meu amigo acabou acordando
>ele disse que eu poderia ir pra casa se eu quisesse
>falei que tava de boa, eu ia ficar
>em algum momento dormi na cadeira do corredor
>acordei com a enfermeira gostosa me balançando
>’’vc já ta aqui a 5 horas e não comeu nada’’
>’’pega, se não você que vai passar mal’’
>ela me deu algo na mão
>eu atordoado por ter acabado de acordar agradeci e mordi sem nem ver
>no começo não senti gosto de nada
>mas dps parecia que alguém com caganeira não conseguiu chegar no banheiro e cagou na minha boca
>engoli rápido pra não sentir mais
>senti algo dentro de mim apodrecendo
>’’o-oque você me deu?’’ perguntei
>’’um sanduiche, minha mãe faz pra lanchonete dela’’
>’’é tão bom que ngm nunca volta pra reclamar’’ ela disse
>’’mãe..?’’
>’’filha, trouxe seu lanche’’ ouvi uma voz no começo do corredor
>virei
>vi a gorda comunista se aproximando
>puta que pariu
>ela tava com uma bandeja com uns 5 sanduiches
>ela me avistou e parou
>’’Anderson, essa é minha mãe’’
>’’mãe, esse é o Anderson’’
>’’e olha, ela trouxe mais sanduiches’’
>’’pega mais um’’ a mina disse pegando um da bandeja e me dando
>olhei pra gorda, ela olhou pra mim
>sorriu
>percebi que não tinha acabado..
>so tava começando
Comentários
Postar um comentário