GT da Mina Lobo
>mãe me coloca em uma nova escola
>diz que seria bom pra minha educação
>chego no colégio
>era grande pra krl
>tenho dificuldades para achar minha sala
>alguém chega pelas minhas costas e diz
>''tá perdido moço?''
>me viro pra responder mas tomo um susto
>era uma mina com o rosto todo cabeludo
>ela tinha hipertricose
>pra você entender melhor
>é uma doença rara que deixa você com muito pelo
>não consigo dizer nada
>''ah, me desculpe... não devia ter te incomodado''
>oxe
>lobisomen tá viajando
>seguro o braço dela e digo
>''calma, você não me incomodou... qual é seu nome?''
>''natália, e o seu?''
>''jocelyn, prazer''
>conversamos um pouco
>ela pergunta qual que era minha sala
>digo que era a 104
>''ah, é minha sala, vem comigo''
>entramos na sala e sentamos lá no fundo bem no canto da parede
>ficamos conversando a aula toda
>o tempo se passou e logo viramos amigos
>o chato era ter que aguentar os olhares preconceituosos o dia todo
>eu não dava a foda
>mas obviamente isso a incomodava
>e a deixava mais triste a cada dia que passava
>um dia qualquer
>professora manda a gente fazer um trabalho
>teríamos que gravar uma espécie de filme
>com o intuito de passar uma mensagem no final que ficava a nosso critério
>tinha que ter introdução, título, desenvolvimento
>e todas essas paradas
>todos formam seus grupos
>porém natália fica sozinha
>pergunto a professora se ela permitiria eu fazer dupla com natália
>ela diz que sim
>''então, que tal a gente gravar hoje mesmo?'' - pergunto
>ela diz achar uma boa
>''as 19:00 eu chego lá, tá bom?''
>digo que está tudo ótimo
>vou embora
>anoitece
>ela chega no horário combinado
>abro a porta
>ela entra de uma vez
>desanimada e chorando muito
>diz não aguentar mais o preconceito das pessoas
>e que queria ser uma pessoa normal
>nesse momento eu toco em seu rosto
>''você é perfeita, só não enxerga isso quem não quer''
>dou um beijo nela
>obviamente aquilo mexeu com ela
>ela me abraça
>agradece por tudo que fiz por ela
>''e então, alguma ideia?''
>pergunta ela
>penso mais um pouco mas não sai nada
>''já sei, que tal a gente fazer um vídeo onde a mensagem é: violência nunca é a melhor opção''
>''e como funcionaria isso?'' - pergunto
>ela dá a ideia de fazermos dois vídeos
>onde o marido chega tarde em casa
>a mulher iria ficar puta e agredir ele
>e toda a merda iria acontecer
>e no segundo vídeo eles conversariam normal e tudo ficaria na boa
>como eu não tinha ideia melhor
>aceitei essa mesmo
>gravamos
>depois de terminarmos vou deixar ela em casa
>''te vejo amanhã'' - diz ela me dando um selinho
>antes dela fechar a porta eu pergunto sobre o título do filme que não escolhemos
>''ah, sei lá, você que sabe''
>no dia seguinte
>hora de mostrar os trabalhos
>professora nos interrompe e diz que íriamos pra quadra
>pois todos os trabalhos seriam apresentados em um telão com outras turmas presentes
>vamos pra quadra
>lotado.png
>até que finalmente chega na vez da nossa sala
>eu e natália somos os primeiros
>primeiro vem a intro
>depois o título
>mas natália enlouquece do nada e voa em mim
>''PQ VOCÊ FEZ ISSO SEU MERDA? EU TE ODEIO''
>só sei que foi necessário uns 5 professores pra tirar ela de cima de mim
>os pais dela me processaram e até hoje respondo
>tudo isso por causa do título que escolhi
>''planeta dos macacos: a ressurreição''
>não entendi
>achei que a violência nunca era a melhor opção
>mcq
>diz que seria bom pra minha educação
>chego no colégio
>era grande pra krl
>tenho dificuldades para achar minha sala
>alguém chega pelas minhas costas e diz
>''tá perdido moço?''
>me viro pra responder mas tomo um susto
>era uma mina com o rosto todo cabeludo
>ela tinha hipertricose
>pra você entender melhor
>é uma doença rara que deixa você com muito pelo
>não consigo dizer nada
>''ah, me desculpe... não devia ter te incomodado''
>oxe
>lobisomen tá viajando
>seguro o braço dela e digo
>''calma, você não me incomodou... qual é seu nome?''
>''natália, e o seu?''
>''jocelyn, prazer''
>conversamos um pouco
>ela pergunta qual que era minha sala
>digo que era a 104
>''ah, é minha sala, vem comigo''
>entramos na sala e sentamos lá no fundo bem no canto da parede
>ficamos conversando a aula toda
>o tempo se passou e logo viramos amigos
>o chato era ter que aguentar os olhares preconceituosos o dia todo
>eu não dava a foda
>mas obviamente isso a incomodava
>e a deixava mais triste a cada dia que passava
>um dia qualquer
>professora manda a gente fazer um trabalho
>teríamos que gravar uma espécie de filme
>com o intuito de passar uma mensagem no final que ficava a nosso critério
>tinha que ter introdução, título, desenvolvimento
>e todas essas paradas
>todos formam seus grupos
>porém natália fica sozinha
>pergunto a professora se ela permitiria eu fazer dupla com natália
>ela diz que sim
>''então, que tal a gente gravar hoje mesmo?'' - pergunto
>ela diz achar uma boa
>''as 19:00 eu chego lá, tá bom?''
>digo que está tudo ótimo
>vou embora
>anoitece
>ela chega no horário combinado
>abro a porta
>ela entra de uma vez
>desanimada e chorando muito
>diz não aguentar mais o preconceito das pessoas
>e que queria ser uma pessoa normal
>nesse momento eu toco em seu rosto
>''você é perfeita, só não enxerga isso quem não quer''
>dou um beijo nela
>obviamente aquilo mexeu com ela
>ela me abraça
>agradece por tudo que fiz por ela
>''e então, alguma ideia?''
>pergunta ela
>penso mais um pouco mas não sai nada
>''já sei, que tal a gente fazer um vídeo onde a mensagem é: violência nunca é a melhor opção''
>''e como funcionaria isso?'' - pergunto
>ela dá a ideia de fazermos dois vídeos
>onde o marido chega tarde em casa
>a mulher iria ficar puta e agredir ele
>e toda a merda iria acontecer
>e no segundo vídeo eles conversariam normal e tudo ficaria na boa
>como eu não tinha ideia melhor
>aceitei essa mesmo
>gravamos
>depois de terminarmos vou deixar ela em casa
>''te vejo amanhã'' - diz ela me dando um selinho
>antes dela fechar a porta eu pergunto sobre o título do filme que não escolhemos
>''ah, sei lá, você que sabe''
>no dia seguinte
>hora de mostrar os trabalhos
>professora nos interrompe e diz que íriamos pra quadra
>pois todos os trabalhos seriam apresentados em um telão com outras turmas presentes
>vamos pra quadra
>lotado.png
>até que finalmente chega na vez da nossa sala
>eu e natália somos os primeiros
>primeiro vem a intro
>depois o título
>mas natália enlouquece do nada e voa em mim
>''PQ VOCÊ FEZ ISSO SEU MERDA? EU TE ODEIO''
>só sei que foi necessário uns 5 professores pra tirar ela de cima de mim
>os pais dela me processaram e até hoje respondo
>tudo isso por causa do título que escolhi
>''planeta dos macacos: a ressurreição''
>não entendi
>achei que a violência nunca era a melhor opção
>mcq
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