GT do Prof Conselheiro
>sou professor do ensino público
>sempre fui um cara compreensível
>como é preciso para esse meio
>com os meus alunos sempre me dei bem
>e sempre tinha uma paciência enorme
>pois essa fase da vida é complicado
>tudo é muito intenso e difícil de se lidar
>pra quem ainda não tem tanta experiência
>e a cada dia é algo novo sendo descoberto
>e ajudando esses jovens diariamente
>me fazia eu me sentir uma pessoa melhor
>contribuindo com a minha vivência
>de vez em quando eles me procuravam
>eu vendo que era necessário
>acabava me prestando a ajudar algum aluno
>com um papo cabeça e sem mentiras
>tendo a sinceridade como foco principal
>hoje de manhã no intervalo
>um dos meus alunos mais participativo
>me veio com um pedido
>"você pode me ajudar professor ?"
>respondi que sim, pois via que ele precisava
>pedi pra ele me esperar após a aula
>ele afirmou balançando a cabeça
>chegando ao fim das aulas naquele dia
>vejo esse meu aluno na porta
>peço que ele espere no estacionamento
>enquanto eu ia guardar minhas coisas
>ele disse ok
>após uns 10min
>vou ao meu carro no estacionamento
>vejo ele na frente do meu carro
>com uma cara muito triste
>pergunto o que ele tinha
>ele começa a chorar instantaneamente
>consolo ele dizendo que aquilo ia passar
>ao limpar as suas lágrimas
>ele começa a falar o que ele tinha
>suas primeiras lamentações
>era a dificuldade que estava pra se adaptar
>mesmo morando ali a uns 6 meses
>ele me disse que está sofrendo muito
>com tudo que ele anda vivendo
>que era muito difícil entender as coisas
>e o por que de ser assim
>em um momento que ele se calou
>peço licença para entrar em meu carro
>pego o meu maço de cigarro
>acendo um e vejo que ele olhava muito
>acabo oferendo um a ele
>ele parecia saber o que estava fazendo
>e ali nós 2 fumavamos
>enquanto conversava sobre coisas da vida
>ele disse que sofria muita repressão
>por parte da sua família
>e que era proibido de fazer muita coisa
>mesmo sendo o mais velho de seus irmãos
>eu ouvindo todas aquelas lamentações
>perguntei se ele já pensou em morar sozinho
>ouvi que ele não tinha coragem pra fazer isso
>com sua mãe que sempre teve ele por perto
>disse que as vezes é necessário
>voar do ninho, para alcançar grandes vôo
>ele sentiu que aquilo era preciso
>a conversa terminava ali
>junto com o cigarro que se apagou
>seu pai chegou após um longo atraso
>dizendo que tinha ido buscar ele
>na parte do ensino fundamental
>que idiota esse cara era
>não sabia nem que seu filho
>ainda estava no jardim 2
>provavelmente ele nem sabia que seu filho
>naquela semana tinha feito 6 anos
>antes de sair ele me agradeceu pela conversa
>e disse que aquela noite, ele sairia de casa
>mas que ia fugir na madrugada pra não verem
>e acabar impedindo com suas restrições
>ele de alcançar seu grande vôo
>sempre fui um cara compreensível
>como é preciso para esse meio
>com os meus alunos sempre me dei bem
>e sempre tinha uma paciência enorme
>pois essa fase da vida é complicado
>tudo é muito intenso e difícil de se lidar
>pra quem ainda não tem tanta experiência
>e a cada dia é algo novo sendo descoberto
>e ajudando esses jovens diariamente
>me fazia eu me sentir uma pessoa melhor
>contribuindo com a minha vivência
>de vez em quando eles me procuravam
>eu vendo que era necessário
>acabava me prestando a ajudar algum aluno
>com um papo cabeça e sem mentiras
>tendo a sinceridade como foco principal
>hoje de manhã no intervalo
>um dos meus alunos mais participativo
>me veio com um pedido
>"você pode me ajudar professor ?"
>respondi que sim, pois via que ele precisava
>pedi pra ele me esperar após a aula
>ele afirmou balançando a cabeça
>chegando ao fim das aulas naquele dia
>vejo esse meu aluno na porta
>peço que ele espere no estacionamento
>enquanto eu ia guardar minhas coisas
>ele disse ok
>após uns 10min
>vou ao meu carro no estacionamento
>vejo ele na frente do meu carro
>com uma cara muito triste
>pergunto o que ele tinha
>ele começa a chorar instantaneamente
>consolo ele dizendo que aquilo ia passar
>ao limpar as suas lágrimas
>ele começa a falar o que ele tinha
>suas primeiras lamentações
>era a dificuldade que estava pra se adaptar
>mesmo morando ali a uns 6 meses
>ele me disse que está sofrendo muito
>com tudo que ele anda vivendo
>que era muito difícil entender as coisas
>e o por que de ser assim
>em um momento que ele se calou
>peço licença para entrar em meu carro
>pego o meu maço de cigarro
>acendo um e vejo que ele olhava muito
>acabo oferendo um a ele
>ele parecia saber o que estava fazendo
>e ali nós 2 fumavamos
>enquanto conversava sobre coisas da vida
>ele disse que sofria muita repressão
>por parte da sua família
>e que era proibido de fazer muita coisa
>mesmo sendo o mais velho de seus irmãos
>eu ouvindo todas aquelas lamentações
>perguntei se ele já pensou em morar sozinho
>ouvi que ele não tinha coragem pra fazer isso
>com sua mãe que sempre teve ele por perto
>disse que as vezes é necessário
>voar do ninho, para alcançar grandes vôo
>ele sentiu que aquilo era preciso
>a conversa terminava ali
>junto com o cigarro que se apagou
>seu pai chegou após um longo atraso
>dizendo que tinha ido buscar ele
>na parte do ensino fundamental
>que idiota esse cara era
>não sabia nem que seu filho
>ainda estava no jardim 2
>provavelmente ele nem sabia que seu filho
>naquela semana tinha feito 6 anos
>antes de sair ele me agradeceu pela conversa
>e disse que aquela noite, ele sairia de casa
>mas que ia fugir na madrugada pra não verem
>e acabar impedindo com suas restrições
>ele de alcançar seu grande vôo
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